Fundadores da Congregação: Pe. Carlos Salerio e Madre Carolina Orsenigo.
Assim, com dois meses de ordenado, partiu em uma grande aventura para a Oceania. Após muitos meses de navegação, chegaram a terra de missão. Encontrou povos muito pobres, desprezados e fechados à Boa Nova que os missionários ofereciam. Diante de tal situação: mortes, doenças, antropofagias, Pe. Carlos Salerio assim definiu sua experiência:” Paciência em esperar um fruto de suas fadigas, paciência em ver frustrados os meios mais seguros de alguma conquista, paciência em rezar com força e confiança e não se ver por muito tempo escutado, paciência em tudo, em tudo sofrer alegremente para o Senhor”.
Foi constrangido a voltar para sua cidade, sem ver desabrochar sequer um fruto da missão, estava muito doente, sem força física, mas com grande entusiasmo pelo Reino do Pai. Se dedicou ao sacramento da Reconciliação, ás pregações, publicações em jornais católicos, e a ensinar a língua Inglesa aos jovens que se preparavam para a missão. Assim, continuou a propagar o ideal missionário, que tanto ardia naquele coração.
Sensível ás interpelações oriundas de sua realidade, desejava algo maior e numa busca de discernir, deixou se conduzir pelo Espírito Santo, que o levou a um encontro inesperado: Conheceu uma jovem apaixonada e encantada por Jesus, Maria Carolina Orsenigo. Também nascida na Itália, em 1.822. Desde sua infância, praticava duas virtudes com grande intensidade: A Caridade para com os necessitados, e o amor a Deus que a impulsionava a oração e causava horror ao pecado. Aos vinte anos deixou sua casa, para dedicar todo o seu tempo a Deus, com outras jovens, acolhia os pobres, visitava os encarcerados, instruía jovens e crianças a viverem os valores do evangelho. Portanto, ajudar, acolher, cuidar e confortar, era seu apostolado diário. “com a caridade se conquista todas as outras virtudes”.

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